África 21 Online
Pesquisa
Sou assinante
Destaques da edição de Março de 2018
Rádio
Angola, a Guiné Equatorial e a ilha de Vanuatu são os únicos que podem passar brevemente da categoria de países menos avançados (PMA) para países de rendimento médio. A indicação consta do relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (CNUCED), divulgado terça-feira, 13.
O relatório refere que, nos 45 anos de existência da categoria PMA, apenas quatro países conseguiram graduar-se a Países de Desenvolvimento Médio (PDM): Botsuana em 1994, Cabo Verde em 2007, Maldivas em 2011 e Samoa em 2014. Cabo Cabo Verde é o único país africano de língua portuguesa que o conseguiu até agora.
Os restantes, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, assim como Timor-Leste, integram o grupo dos PMA. No último ano, o grupo em questão viu o número de pessoas sem acesso a electricidade aumentar de 31,8 por cento para 53,4 por cento.Por outro lado, o total de pessoas sem acesso a água duplicou, passando de 20 por cento para 43,5 por cento em 15 anos. A pobreza extrema concentrada nos 48 Países Menos Avançados (PMA) aumentou para 40% desde 1990.
“Os Países Menos Avançados encontram-se presos na armadilha da pobreza, um círculo vicioso em que a pobreza leva a baixos desempenhos na saúde e na educação, prejudicando a produtividade e o investimento, ao mesmo tempo que impede o desenvolvimento sustentável”, lê-se no relatório.
Para o secretário-geral da CNUCED, Mukhisa Kituyi, os países só podem sair deste círculo vicioso com ajuda internacional, a nível financeiro, comercial e tecnológico.
Siga o portal África 21