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Angola tornou-se o décimo estado em toda a África e o quarto na África Austral com menos mortes de crianças à nascença. Segundo dados doInquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde de 2015-2016, a publicar oficialmente na próxima quinta-feira, 22, em Luanda, em mil nascimentos vivos nesse período são registados apenas 44 mortes. Há cinco anos, a relação era de 115 falecimentos em mil nascimentos vivos.
Os dados contrariam os números recentemente apresentados por organizações internacionais e divulgados por alguns órgãos estrangeiros. De acordo com o director geral do Instituto Nacional de Estatística, Camilo Ceita, estes últimos referem-se a um período logo após o fim da guerra, estando, por conseguinte, desatualizados.
O Inquérito realizado pelo Instituto Nacional de Estatística angolano contou com a participação e o apoio de organismos e instituições internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Banco Mundial.
O relatório que será integralmente divulgado no dia 22 deste mês, correspondente aos dados da mortalidade infantil, é o primeiro de dois relatórios resultantes do referido inquérito. O segundo, a lançar em Fevereiro de 2017, contém dados referentes à mortalidade materna, trabalho infantil, violência doméstica e taxa de prevalência do VIH/Sida. O ministro da Saúde, Luís Gomes Sambo, antecipou que os dados desse segundo relatório demonstram, igualmente, uma redução da mortalidade materna no país.
“Trata-se de uma evolução extraordinária de um país que saiu de uma fase de pós-conflito e que está a recuperar todo o seu sistema sanitário”, disse o ministro, que já foi diretor da OMS em África.
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