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Destaques da edição de Agosto de 2019
O líder da oposição queniana, Raila Odinga, prestou nesta terça, em Nairobi, juramento, declarando-se oficialmente como presidente do povo, numa cerimónia marcada pelo veto governamental e que ameaça provocar uma grande divisão política neste país, noticiou a Prensa Latina.
"Hoje é um dia histórico para o Quénia, porque os quenianos deram um passo para libertarem-se da ditadura que nos roubou os votos", declarou Odinga, perante centenas de seguidores que se reuniram no parque Uhuru, em Nairobi.
O líder da oposição queniana leu o seu juramente perante o advogado Tom Kajwang, também membro do seu partido Super Aliança Nacional (NASA), ao invés de fazê-lo perante as autoridades oficiais.
O segundo o líder da NASA, Kalonzo Musyoka, assim como um outro influente dirigente desse partido, Musalia Mudavadi, não assistiram à cerimónia.
A parte inicial desta cerimónia foi transmitida ao vivo por vários canais de televisão, mas de imediato foi interrompida, devido à uma orientação do governo, que ameaçou retirar as liçenças dessas estações televisivas.
O governo advertiu Odinga em várias ocasiões de que seria julgado por traição, caso persistisse nas suas intenções, facto que, de acordo com o ordenamento jurídico queniano, é passível de pena de morte.
A NASA considera-se vencedora das eleições presidenciais realizadas em Agosto passado, que foram anuladas pelo Tribunal supremo.
Como resultado, foram convocadas novas eleições em Outubro, que foram vetadas pela oposição e permitiram ao presidente Uhuru Kenyatta, vencer por larga maioria e iniciar um segundo mandato.
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