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Destaques da edição de Fevereiro de 2019
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Por Amável Fernandes
A “nação do arco íris” (rainbow nation), que foi um slogan político da época pós-apartheid e que sintetizava os sonhos de Nelson Mandela da convivência multirracial na África do Sul, arrisca-se hoje a ser um projecto falhado, e posto de lado pela nova geração sul-africana que exige uma “segunda transição” política que lhe reparta mais benefícios que aqueles que lhe foram dados ao longo dos últimos 21 anos.
A CHAMADA GERAÇÃO “BORN FREE” que nasceu após a abolição do aparheid em 1991, e que conhecem de cor a história da luta contra a opressão da supremacia branca, pensa que não ganhou nada com isso. Agora, e de forma egoísta, quer tudo e já, desdenhando dos ideais de Mandela e da sociedade da igualdade de direitos entre negros e brancos. Ela revindica uma “nova consciência negra” (new black consciousness), que abre o caminho para um novo racismo como ideologia política, segundo alguns comentaristas.
As primeiras vozes de protesto vieram das universidades, que teve como marco simbólico, a deposição da estátua de Cecil Rhodes, na Universidade do Cabo, ao que se seguiram outras remoções semelhantes, passando a seguir pelas marchas contra a subida das propinas escolares, para continuar com as exigências de mais professores negros nos estabelecimentos de ensino, sem ter a atenção focada em currículos e qualidade do ensino.
(Leia o artigo na integra na edição nº 132 da Revista África 21, mês de Setembro)
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