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Destaques da edição de Agosto de 2019
Por José A. Rangel
Inclusão digital é o nome de guerra do processo de democratização do acesso às tecnologias da informação e comunicação (TIC), de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Para tal, Angola tem promovido políticas institucionais de inclusão digital e de acesso às TIC para dinamizar o desenvolvimento socioeconómico. Em África, o país está nos lugares cimeiros e possui bastante experiência no ramo.
O braço armado da política digital angolana é o Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI) que está incubido de criar unidades de capacitação de modo a formar, nas áreas de tecnologia, quadros da administração pública. Ele tem uma agenda de aplicação de programa de software de fonte livre e aberta para a administração central e local do Estado.
Angola está a viver um processo tecnológico cujos resultados ainda são de difícil percepção na sua totalidade e complexidade. Integrar, coordenar e fomentar acções para a utilização das TIC, de forma a contribuir para a inclusão social de todos angolanos na nova sociedade e, ao mesmo tempo, contribuir para que a economia do país tenha condições de competir no mercado africano é a aposta. Inserir-se na sociedade da informação significa usar habilidades na criação, geração e disseminação de novos conhecimentos. É um processo de criação, a cada dia, de “novas fontes de produtividade demandadas pelo mercado por exigência da globalização”
A rede angolana de telecomunicações conta actualmente com 20 mil km de fibra óptica, entre investimentos públicos e privados. “Angola é actualmente um dos países africanos mais promissores no que diz respeito às Tecnologias de Informação e Transformação Digital”, reconhece Pedro Afonso, CEO da Axians Portugal. Ele justifica com o facto de o país atravessar uma fase dinâmica em todos os sectores do seu desenvolvimento – Economia, Turismo, Educação e outros. “Esse dinamismo tem obrigado as empresas a apostarem nas TIC e na Transformação Digital como forma de se destacarem nos respectivos segmentos de actividades”, conclui.
(Leia o artigo na integra na edição nº 132 da Revista África 21, mês de Setembro)
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