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Destaques da edição de Agosto de 2019
Denis Mukwege, ginecologista congolês, 63 anos, e Nadia Mura, activista iraquiana, 25 anos, foram laureados com o Prémio Nobel da Paz de 2018 na cidade de Oslo, Noruega.
O Comité Norueguês do Nobel decidiu atribuir a estas duas personalidades o Nobel da Paz pelos seus esforços na luta contra a violência sexual durante a guerra ocorrida nos seus países.
Denis Mukwege durante a guerra civil que assolou a RDC tratou cerca de 30 mil mulheres vítimas de violências sexuais no Leste da República Democrática do Congo (RDC) e denunciou ao mundo a barbárie sexual contras as mulheres naquela região.
Formado em medicina pela Universidade de Bunjumbura, Burundi, entre 1976 e 1983.
Em 1984 ganhou uma bolsa de estudo da “Swedish Pentecostal Mission”, tendo-se especializado no mesmo ramo, pela Universidade de Angers, França.
Em Outubro de 2010, a Universidade de Umea (Suécia) o nomeou doutor “honoris causa”. No mesmo ano, recebeu a medalha Wallenberg da Universidade de Michigan (Estados Unidos).
Denis Mukwege adquiriu o grau de doutor em Ciências médicas pela Universidade Livre de Bruxelas, no dia 24 de Setembro de 2015, onde defendeu a tese de doutoramento com o tema “Etiologia, classificação e tratamento das fístulas traumáticas urolo-genitais”
Nádia Mura é desde 2016 “a primeira Embaixadora da Boa Vontade para a Dignidade dos Sobreviventes de Tráfico Humano das Nações Unidas”. Em 2014, Nadia foi mantida em cárcere, pelo grupo Estado Islâmico, tendo conseguido escapar mais tarde. Em 2016, Nádia partilhou o prémio “Sakharov” para liberdade de pensamento com Lamiya Bashar.
Desde a sua criação em 1901, o Prémio Nobel já foi atribuído 98 vezes, dessas nomeações, 104 foram à pessoas e 24 à organizações. O Comité Internacional da Cruz Vermelha lidera, tendo recebido o prémio três vezes (1917, 1944 e 1963). Em 1954, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados foi distinguido duas vezes, em 1954 e 1981.
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