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Destaques da edição de Agosto de 2019
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estimou na terça-feira,19, que cerca de dois milhões de moçambicanos venham a sofrer de insegurança alimentar severa, até final de Março.
De acordo com o relatório divulgado, a província de Gaza, sul de Moçambique, está a ser a mais afectada, à semelhança de anos anteriores, devido a seca prolongada, assim como chuvas fortes, descreve a organização.
Os resultados são "rendimentos agrícolas abaixo da média, particularmente no sul e partes da região central, onde se estima que 815.000 pessoas estejam em situação de insegurança alimentar severa", ou seja, "dificilmente têm o que comer todos os dias".
O documento da FAO prevê que nos próximos 40 a 50 dias, o número de pessoas com dificuldade em ter alimentos possa chegar a dois milhões.
A praga da lagarta do funil do milho "também afectou significativamente a produção agrícola" e há 90% de probabilidade de Moçambique sofrer com o fenómeno meteorológico El Niño, o que "representa um alto risco para a colheita 2018/19, particularmente em áreas afectadas pela seca",lê-se .
"Devido a colheitas falhadas, os agregados familiares nestas áreas serão forçados a plantar várias vezes, esgotando as sementes armazenadas", conclui.
No mesmo documento, a FAO estima necessitar de 9,7 milhões de euros para dar resposta à ajuda humanitária em Moçambique.
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