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Destaques da edição de Agosto de 2019
Cerca de quarenta técnicos angolanos formados em refinação de petróleo pela Universidade Corporativa da petrolífera italiana ENI, receberam os diplomas no âmbito do relançamento do sector em Angola, na segunda-feira(30).
Os especialistas, pertencentes à Sonangol,empresa petrolífera angolana, receberam o seu diploma durante uma cerimónia de outorga assistida pelo ministro dos Recursos Minerais e Petróleos de Angola, Diamantino de Azevedo, actualizaram-se, durante um ano, nas áreas de gestão de refinarias e da integridade, saúde, ambiente e segurança (SAS), processos a jusante, inspecção e manutenção.
Na ocasião, o ministro Diamantino Azevedo garantiu que este desafio vai continuar, com o envio de mais estudantes, no quadro dos esforços do Governo para o desenvolvimento da indústria petrolífera.
A cerimónia realizada em Roma contou igualmente com a presença da embaixadora de Angola na Itália, Fátima Jardim, o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Pai Querido Gaspar Martins, e outros altos funcionários das companhias angolanas e italiana.
A implementação do programa de formação enquadra-se no acordo de cooperação assinado em 2018 entre as petrolíferas angolana Sonangol e italiana ENI.
O principal objectivo é relançar o sector de refinação no país, após conclusão da manutenção geral da Refinaria de Luanda pela Sonangol e ENI, no âmbito da parceria estratégica entre as duas empresas.
O ministro dos Recursos Minerais e Petróleos está na Itália à frente de uma delegação que participou na Feira Internacional de Mármore (MARMOMAC), realizada na cidade de Verona, de 25 a 28 de Setembro.
Com este passo, a Refinaria de Luanda aumentou a fiabilidade e permitiu o início dos trabalhos de construção de uma nova unidade de “plataforming”, que quadruplicará a capacidade de produção de gasolina, contribuindo para a redução das importações de combustível. Quando terminar o processo de reabilitação, ampliação e modernização, a Refinaria de Luanda passará das actuais 300 toneladas para mil e 200 toneladas de gasolina/ano.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África Subsahariana, atrás da Nigéria (1,7 milhões), com uma produção de 1,4 milhões de barris/dia, mas importa 80 por cento de derivados de petróleo para fazer face às suas necessidades internas.
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